Blog da Quinta

A cobertura em tempo real da 9ª Semana de Comunicação da Rio Branco

Premiação do 1º Minuto Festcom

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Por Juliana Lucas e Rômulo Ferreira

Ganhadores do 1º Festcom

Ganhadores do 1º Minuto Festcom

No último dia da 9º Semana de Comunicação das FRB foram apresentados os doze trabalhos que concorreram ao 1º Minuto Festcom, festival de criação e realização promovido pelas Faculdades. Os trabalhos foram elaborados por alunos dos cursos de Comunicação Social da 1ª à 8ª etapas dos períodos da manhã e noite. Os vídeos tinham duração máxima de 70 segundos e os participantes puderam escolher os temas.

A professora Eliana foi a responsável por apresentar os melhores trabalhos, escolhidos mediante votação dos alunos (júri popular) e professores (júri técnico). O vídeo chamado “Peladona do 1º andar” foi o mais votado pelos alunos, exibindo com humor a paquera de vizinhos de apartamentos. Os professores elegeram o vídeo “RoNaDo” que exibia seqüências de atitudes do jogador Ronaldo.

Durante a premiação também foram apresentados dois trabalhos de alunos formados no 2º semestre de 2008 pelas FRB, que passaram da 1ª fase do Expocom, realizada entre entidades de ensino superior do sudeste brasileiro, e que concorrerão na 2ª fase com faculdades de todo o país. O documentário ‘10 anos de Bicho de Pé – Escrevendo um vídeo, contando uma história’ desenvolvido pelo ex-aluno de Rádio e TV das Faculdades, Conrado Vidal, foi um dos eleitos. ‘Línguas do Brasil’, desenvolvido pelas ex-alunas Priscila Tuna e Maria Claudia Guaratto, também está concorrendo na categoria Programa Avulso de Áudio/Rádio. O programa abordava assuntos como o estrangeirismo, os sotaques, a reforma ortográfica e o modismo inseridos na Língua Portuguesa.

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15/05/2009 at 11:22 pm

Etiqueta no trabalho encerra a 9º edição da Semana de Comunicação

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Por Aleteia Beller, Debora Santos e Lygia Mara

Cristina Pimentel, consultora em etiqueta e comportamento social

Cristina Pimentel, consultora em etiqueta e comportamento social

O encerramento da 9º Semana de Comunicação contou com a presença da psicóloga e consultora de etiqueta e comportamento social, Cristina Ferraz de Barros Pimentel, que ministrou a palestra sobre “Etiqueta no ambiente de trabalho: Fundamental para o seu sucesso”.

Apesar do tempo frio, muitos alunos compareceram e interagiram calorosamente com a palestrante. Cristina deu início perguntando para os estudantes “o que é etiqueta e qual a sua importância?”. Depois de algumas respostas, explicou que etiqueta é um código de comportamento que engloba educação e bom senso. Ela ainda afirmou que atualmente, as empresas não contratam pessoas que tenham apenas vasta experiência profissional, e sim, uma boa imagem, conduta pessoal e saber administrar as emoções.

A psicóloga e consultora deu dicas de comportamento aos universitários para uma entrevista de emprego. E depois de contratado, como a pessoa deve se portar neste ambiente coorporativo. Para estes assuntos, a palestrante contou com ajuda de pessoas escolhidas da platéia, dando exemplos próximos à realidade. Além disso, a palestra ficou ainda mais dinâmica com a apresentação de um trecho do filme “Diário da princesa” (Direção: Garry Marshall) para mostrar os cuidados que se deve ter com a aparência. “Hoje a pessoa tem formação, mas não é suficiente. A capacidade técnica e inteligência emocional são fundamentais para ser um bom profissional!”, afirma

Cristina Ferraz de Barros Pimentel, psicóloga e consultora de comportamento é especializada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Melbourne na Austrália e pelo Hospital das Clínicas. Além disso, ministra cursos em empresas sobre cordialidade e respeito mútuo entre as relações humanas.

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15/05/2009 at 10:09 pm

O jornalismo brasileiro ultrapassa fronteiras

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Por Danielle Furlanetti e Maria Luiza de Oliveira

Antonio Alberto Prado, fundador do jornal "Economia&Finanças"

Antonio Alberto Prado, fundador do jornal "Economia&Finanças"

 A última palestra matutina da Semana da Comunicação recebeu o jornalista e relações públicas, Antônio Alberto Prado. O tema foi “A criação de um jornal brasileiro em Angola”.

Prado iniciou a apresentação contando um pouco sobre a história do continente africano e de como as fronteiras dos países da região foram criadas. Segundo ele, os colonizadores se sentaram ao redor de uma mesa e dividiram o território, com o auxílio de uma régua, no século XIX. Discorreu ainda sobre Angola, país no qual foi chamado para criar um jornal de economia, após ter comandado uma palestra.

Quando aceitou a proposta de fundar o jornal “Economia&Finanças”, a nação possuía apenas um periódico, que era estatal, “O Jornal de Angola”. Para integrar a equipe, Prado selecionou jornalistas brasileiros recém-formados, pois, na visão dele, os jovens possuem mais disposição para encarar os problemas que Angola enfrentava. Doenças, falta de saneamento básico, acesso à Internet precário, trânsito caótico, entre outras dificuldades, fazem parte da rotina dos angolanos.    

O grupo precisou se adaptar às diferenças no modo de fazer jornalismo daquele país, já que no Brasil as coisas são bem diferentes. Todas as matérias tinham que ser aprovadas pelo governo e, para complicar ainda mais o trabalho dos brasileiros, era muito difícil conseguir fontes de informações por causa dessa censura. Uma das razões que pode explicar isso é o fato do jornalismo não ser muito reconhecido em Angola. O diploma de jornalista não é exigido, basta concluir um curso técnico e qualquer um está apto a ser profissional da notícia.

O desafio era criar um jornal com uma diagramação leve e conteúdo de qualidade. Assim, em 19 de agosto de 2008 foi lançado o primeiro exemplar de “Economia&Finanças” com o principal objetivo de mostrar os negócios de uma das economias que mais cresce no mundo, a uma sociedade carente de informação e restrita ao acesso à mídia em geral.

Prado mostrou as capas de algumas das edições do jornal e contou que o público alvo do periódico eram os empresários angolanos e estrangeiros, o governo do país e os estudantes. O jornalista também informou que 10 mil exemplares do jornal (de cada edição) foram publicados, um número relevante para os padrões de Angola.

Exercendo a função de relações públicas, Antonio Alberto Prado contou que organizou o evento, no qual eram esperados 800 convidados, para o lançamento do jornal “Economia&Finanças”.

Ao finalizar a palestra, Prado afirmou que em Angola há um mercado muito amplo para quem quiser atuar na área de comunicação.  

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15/05/2009 at 6:59 pm

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Inês de Castro fala sobre caminhos para conquistar o mercado de trabalho

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Por Thays Paula e Daniela Taboada

Inês de Castro, âncora da Rádio BandNews

Inês de Castro, âncora da Rádio BandNews

A palestra da âncora da Rádio BandNews FM (96.9 MHz), Inês de Castro, reuniu alunos do curso de Comunicação Social nesta quinta-feira (14) para falar sobre sua experiência profissional. Formada em Jornalismo pela FIAM há 25 anos, trabalhou como editora de beleza, moda e comportamento em diversas revistas, como Vip, Corpo a corpo, Cláudia e Playboy, além de ser autora de seis livros, entre eles O guia das curiosas (Editora Panda Books, 2008, 580 págs.), um sucesso editorial.

Para começar, ela destacou a importância do jornalista saber ouvir antes de falar: “Temos que aprender a escutar e a refletir sobre o que as pessoas falam”. A jornalista apontou como uma das grandes satisfações de trabalhar no rádio consiste o fato dessa mídia estar tão presente no dia-a-dia das pessoas.

Inês de Castro compartilhou sua história profissional e de vida, contando, por exemplo, que a oportunidade de trabalhar em uma revista sertaneja foi o que a fez deixar de focar na área da beleza para traçar novos caminhos na carreira. “Chega de falar de batom, gente é muito mais interessante”, disse. Para ela, uma das maiores dificuldades da mulher, hoje, é conciliar os papéis de profissional e de mãe – seu filho, Leonardo, tem 10 anos.

O programa que a jornalista apresenta de segunda a sexta-feira na rádio, chamado “Dentro do Espelho”, tem como público-alvo a mulher, mas ela fica feliz em afirmar que 90% das manifestações são de ouvintes homens. Para Inês, isso prova que o papel do programa, que é o de discutir temas polêmicos, como por exemplo, a homossexualidade, alcança um público muito mais amplo.

Sobre carreira, a palestrante afirmou que tudo tem seu tempo, que é preciso ter humildade para aceitar as dificuldades e dar um passo de cada vez. “O preconceito é um câncer para o jornalista”, foi outra de suas afirmações, destacando que esse profissional precisa estar aberto a tudo, sem fazer julgamentos. Perguntada sobre o que pensa do sensacionalismo, foi bastante direta: “Vou falar como uma velhinha: acho isso muito feio”.

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14/05/2009 at 9:30 pm

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Márcia Ladeira aborda o merchandising na TV Globo

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Por Danilo Carvalho

Márcia Ladeira, diretora de merchandising da TV Globo
Márcia Ladeira, diretora de merchandising da TV Globo

Na manhã desta quinta-feira (14) Márcia Ladeira, diretora de merchandising da TV Globo, esteve no auditório das Faculdades Integradas Rio Branco, onde contou um pouco de seu trabalho para os alunos, que puderam fazer perguntas.

A executiva de marketing – que está na Globo há 29 anos – apresentou uma pesquisa qualitativa encomendada pela própria TV com o objetivo de saber a percepção dos telespectadores em relação às ações de merchandising, exibidos na teledramaturgia da emissora.

O apontamento qualitativo foi realizado com oito grupos de pessoas, de variadas classes sociais e faixas etárias distintas. No geral, os entrevistados contribuíram com observações técnicas – se a inserção foi apelativa, se estava no contexto da trama apresentada – por exemplo.

Faz 30 anos que a Globo implementou ações de merchandising nas novelas. A primeira ação ocorreu em 1968, dentro da novela “Beto Rockfeller”. A trama contava com um personagem boêmio e que constantemente ficava de ressaca alcoólica. Surgiu então o primeiro acordo com a Bayer, que lançava o “Engov”, produto que prometia acabar com o mal-estar do personagem.

Mas existem diferenças entre os tipos de ações. “No caso de merchandising da linha show, eu classifico como um comercial ao vivo, quando o apresentador fala do produto”, diz Márcia Ladeira.

O briefing do cliente é passado para os roteiristas dos programas, que têm a função de adequar a inserção de marketing à linguagem da atração. A peça mais ousada da emissora ocorreu há duas semanas, no humorístico “Toma Lá Dá Cá”. As personagens fizeram uma brincadeira referente ao patrocínio para o programa e conseguiram o apoio da maionese “Hellmann’s”. Todos fizeram o marketing do produto visando uma bonificação.

Segundo Márcia Ladeira há um cuidado na escolha do anunciante. “Há uma preocupação com a veracidade dos produtos, por exemplo”, mas ela afirma ainda que apesar de não censurar, não faz merchandising de cigarros e bebidas alcoólicas.

Boa parte da receita da emissora vem do merchandising, mas existem outras fontes de renda.

No caso de reprises da programação há outro fator apontado por Márcia. “Existem situações em que o merchandising não pode ser cortado da trama, de tão bem amarrado que está com o contexto da história”, explica.

Para finalizar, a diretora deu dicas que como fazer um bom merchandising. Segundo ela, o produto anunciado deve aparecer, mas não muito a ponto de não ser mais importante que a novela. Criatividade e conexão com a realidade também são fundamentais para que os anúncios sejam bem sucedidos.

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14/05/2009 at 6:13 pm

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